Sei sua luz Sei seu enredo Qual olhar conduz Qual mete medo Gosto de tudo Também do negro Pois Nem todo azul Tão lúcido de sossego Pôde alcançar o céu Do seu segredo
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Sê guiado Àquele sensato prodígio De benevolência panteísta (Intolerante ofídio) Coral coroada pelo cinismo O couro simula agora passivo Da esplêndida farsa Abafa o sismo Fera, horda, uivo e silvo Enfim, regurgito
Em noite sem cor Poesia é "não tem" Vai raiar seu amor Se Deus quiser O dia já vem
Seu calor Sopra o vento Corrente a dentro Chega ao coração Traz valor Faz seu templo Atento ao pulso Da evolução Só finge que não
Num jardim sem flor Poesia é "não tem" Vai brotar com vigor Se Deus quiser Nuvem cheia vem
Vem amor No seu tempo Teimosia é poesia
Não vê Colorida A igualdade Você Nem conhece A saudade Vivo então Escravo de ser Seu menos eu Mais nada
Só sei Existir Nas exatas Indo Encontrei Somas fracas Só lhe contei
Tentei Elevar Meu número Zerei Também No segundo Seu menos eu Mais nada Só lhe contei
quinta-feira, 21 de junho de 2012
O que escrevo Sou agora Símbolos De traços Cognitivos Na teoria Faço sentido Pilha De palavras Somatórias Na transparência Me coro Da inocência Que revigora
Do preto Vem tudo Tanto querer Enrijece Confunde O simples Se esquece Contudo Abracadabra O meu retiro Energia branca De sonoro ritmo Branda magia No porto Respiro
De olhos fechados Canto E ainda vejo Dança Beleza Espelhos sem fim Flutua entre o sol e a lua Um luzidio cortejo de estrelas Projetando desejos Sonhos E beijos em mim
Em cada Degrau Um outro Horizonte Do início ao Final Formou-se a Ponte Se forte é Sinal Que amou cada Fonte Em cada Fonte Um outro Sinal Do início ao Horizonte Formou-se o Final Se forte a Ponte Amou cada Degrau Em cada Final Uma outra Ponte Do início ao Sinal
Formou-se a Fonte Se forte o Degrau
Amou cada Horizonte
Tem pretas escamas E pele dourada O híbrido índio "Flecha Incendiária" Um móvel altar Calçou pela estrada Esmagando a malária Feito onça pintada E se lançou "Rara Calma" A lânguida chama De aura lavada No rastro da alma
Afasto a arma cândida Da mão suja Não faço refém Nem rasgo carne crua Minhas sementes São plásticas Vingam a linhagem tua Vão saltar além Daquele passo na lua Meu êxtase É programado Por correntes elétricas Abnego a condição humana Visto uma pele sintética Venero fauna e flora Isolado na guerra Assim me regenero Até o fim da festa
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Desculpa amor Aqui Nenhum toque deve ser Mais sincero que o seu Próprio Não suporto sofrimento Prefiro me transformar Em símbolos Pra colecionar No seu diário
Não sei se um Pedaço Ou Um Inteiro Divino Desejo a Fusão Primordial Sonho concreto ou ilusão? Vivo a Expansão Universal Destino reto ou não? Sou do Todo um Pouquinho Num Laço Infinito Levo Amigos no Caminho Desejamos voltar ao Ninho Absoluto ou mito? Sei que amo um Gênio Encontrei Fora de Mim Ele é o Rei do milênio E afaga Dentro Daqui
Em cada gota Um suspiro Desprendendo rochas Chorou a moça Um profundo rio Na corrente Entre algas Nada moveu o moço Que se afogou Deslizando no vazio Criador da esfera Levem-nos adiante Para o mar do teu sonho Ao mel da tua fonte
The true genius of humanity will unlock the mystery of the soul. All other great men will only be visionaries using the tools inherent in nature. Thus, there is nothing to be gained by disguising what is external without understanding the essence. Run! Who knows maybe it's you.
A Nova Era chegou, já calçou o seu estilo? Se você tem glamour vem comigo Esteja bento ou crescido Traga alfinetes e agulhas Para o voodoo coletivo Vista a armadura da ilusão Siga o "ditador evoluído" Vem ser mais um Sultão Desse exército desnutrido
(2X) Sou um moderno zumbi Sou fashion, sou diva Importei da Colômbia a "colombina" Implantei meu chip nas Maldivas Transformei serpentes em cortinas E sambei na cara da polícia
Grafite é a arte "da hora" Esqueçam a precisão do Magritte Vamos poluir Mundo afora Vamos consumir sem limites Capturem a essência da obra Tattoo é tendência na folia Trinta mil caveiras bandidas Zombando da alegria
Vem no delay da Ciência A virtuosa calamidade Debruçada na ignorância Sufocada por ansiedade Cavalgando a esperança Seduzida pela maldade Vem garantir na dança Os passos da bondade
E quando todos os castelos Enfim, igualmente erguidos Libertar-se-ão os pássaros Dos amores perdidos Esquecendo na prisão Velhos tempos sofridos Para reunir nos caminhos Verdadeiros sentidos
Vem o Rei da paciência Na tortuosa prosperidade Provocada por ganância Alienada pela sociedade Protegendo a criança Induzida por vaidade Vem distribuir na balança O espaço da cidade
E quando todos os castelos Enfim, igualmente erguidos Libertar-se-ão os pássaros Dos amores perdidos Esquecendo na prisão Velhos tempos sofridos Para reunir nos caminhos Verdadeiros sentidos
No fractal das Horas
Tecem as Parcas
Melodias eruditas
Ao Rei menino
No ritual das cordas
Trançam as Graças
Prelúdios-registros
Do ensino
De Nostradamus A profecia
O arqueiro de Júpiter Vingaria
Somente Mercúrio
Na bela lira
Poderá despertar
Aurora ferida
Quem outrora Pã
Seduzira
Na densa vinha Jazia
Sob feitiço de Nix
Traída
O que restou na taça Harmoniza
Lua na sétima casa Humaniza
O filho de Caos se aproxima
De Esperança é a alegoria
Águia e corvo equilibram
O Aquário translúcido que confia
Por amor ao homem anuncio
A Era Diamante que tardia