quinta-feira, 21 de junho de 2012

O que escrevo
Sou agora
Símbolos
De traços
Cognitivos
Na teoria
Faço sentido
Pilha
De palavras
Somatórias
Na transparência
Me coro
Da inocência
Que revigora

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Porto Retiro

Do preto
Vem tudo
Tanto querer
Enrijece
Confunde
O simples
Se esquece
Contudo
Abracadabra
O meu retiro
Energia branca
De sonoro ritmo
Branda magia
No porto
Respiro

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Nativo Desejo

De olhos fechados
Canto
E ainda vejo
Dança
Beleza
Espelhos sem fim
Flutua entre o sol e a lua
Um luzidio cortejo de estrelas
Projetando desejos
Sonhos
E beijos em mim

terça-feira, 8 de maio de 2012

Amor verbal

Em cada
Degrau
Um outro
Horizonte
Do início ao
Final
Formou-se a
Ponte
Se forte é
Sinal
Que amou cada
Fonte

Em cada
Fonte
Um outro
Sinal
Do início ao
Horizonte
Formou-se o
Final
Se forte a
Ponte
Amou cada
Degrau

Em cada
Final
Uma outra
Ponte
Do início ao
Sinal
Formou-se a
Fonte
Se forte o
Degrau
Amou cada
Horizonte



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Inorgânico Invisível Infinito

O design cura
Mas ilude
A passagem
Da reta pura
Pois se quebra
Num ponto
Que circula
Anula
Tortura
Reconfigura

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Fênix e o Alvo Imaginário (Hara Kalma)

Tem pretas escamas
E pele dourada
O híbrido índio
"Flecha Incendiária"

Um móvel altar
Calçou pela estrada
Esmagando a malária
Feito onça pintada

E se lançou
"Rara Calma"
A lânguida chama
De aura lavada
No rastro da alma



domingo, 22 de abril de 2012

Trabalho do Fruto

Afasto a arma cândida 
Da mão suja
Não faço refém
Nem rasgo carne crua
Minhas sementes
São plásticas
Vingam a linhagem tua
Vão saltar além 
Daquele passo na lua 
Meu êxtase
É programado
Por correntes elétricas
Abnego a condição humana
Visto uma pele sintética
Venero fauna e flora
Isolado na guerra
Assim me regenero
Até o fim da festa

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Desculpa amor
Aqui
Nenhum toque deve ser
Mais sincero que o seu
Próprio
Não suporto sofrimento
Prefiro me transformar
Em símbolos
Pra colecionar
No seu diário

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gêmeos

Um sereno intenso
Vem calmo e denso
Meu equilíbrio gêmeo
É forte e manso
Chegou imenso
De um jeito que
Não canso

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Laço

Não sei se um Pedaço
Ou
Um Inteiro Divino
Desejo a Fusão Primordial
Sonho concreto ou ilusão?
Vivo a Expansão Universal
Destino reto ou não?
Sou do Todo um Pouquinho
Num Laço Infinito
Levo Amigos no Caminho
Desejamos voltar ao Ninho
Absoluto ou mito?
Sei que amo um Gênio
Encontrei Fora de Mim
Ele é o Rei do milênio
E afaga Dentro Daqui



quinta-feira, 8 de março de 2012

ÚMIDOS

Em cada gota
Um suspiro
Desprendendo rochas
Chorou a moça
Um profundo rio

Na corrente
Entre algas
Nada moveu o moço
Que se afogou
Deslizando no vazio

Criador da esfera
Levem-nos adiante
Para o mar do teu sonho
Ao mel da tua fonte