domingo, 22 de abril de 2012

Trabalho do Fruto

Afasto a arma cândida 
Da mão suja
Não faço refém
Nem rasgo carne crua
Minhas sementes
São plásticas
Vingam a linhagem tua
Vão saltar além 
Daquele passo na lua 
Meu êxtase
É programado
Por correntes elétricas
Abnego a condição humana
Visto uma pele sintética
Venero fauna e flora
Isolado na guerra
Assim me regenero
Até o fim da festa

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Desculpa amor
Aqui
Nenhum toque deve ser
Mais sincero que o seu
Próprio
Não suporto sofrimento
Prefiro me transformar
Em símbolos
Pra colecionar
No seu diário

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Gêmeos

Um sereno intenso
Vem calmo e denso
Meu equilíbrio gêmeo
É forte e manso
Chegou imenso
De um jeito que
Não canso