quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Desejo Transcender
Sob a cruz das três luas
O prisma em alinhamento
Ajoelho
Despido de medo e sussurro
Lamentações em desespero
Purifica o mal
Desintegra!
Partículas abençoadas
Sopradas no tempo
Penetram o peito
A cura!
Sustentarei esse dom
É leve e morno um vírus de luz
Iluminado
Transbordarei
No limite do espaço
A beleza infinita
Permitir-me-ão?
Amém!
O prisma em alinhamento
Ajoelho
Despido de medo e sussurro
Lamentações em desespero
Purifica o mal
Desintegra!
Partículas abençoadas
Sopradas no tempo
Penetram o peito
A cura!
Sustentarei esse dom
É leve e morno um vírus de luz
Iluminado
Transbordarei
No limite do espaço
A beleza infinita
Permitir-me-ão?
Amém!
domingo, 27 de junho de 2010
SEMENTE DO AMANHÃ
Semente que voa
Pupilo no ar
Carrega em seu núcleo
Poeira lunar
Corrente orienta
Qualquer direção
Pupilo que dança
Cintila emoção
Clareia o tempo
Esquenta o céu
Explode por dentro
Transpira o mel
Semente que voa
Atinge o chão
Úmido encontro
Brotou no torrão
Fez-se raiz
Veias e seiva
Pernas e tronco
Galhos e mãos
Dedos, folhas
Flores acesas
Perfume, cores
E até coração
Tem infrutescência
Tem fruta boa
E tudo de novo
Semente que voa
Pupilo no ar
Carrega em seu núcleo
Poeira lunar
Corrente orienta
Qualquer direção
Pupilo que dança
Cintila emoção
Clareia o tempo
Esquenta o céu
Explode por dentro
Transpira o mel
Semente que voa
Atinge o chão
Úmido encontro
Brotou no torrão
Fez-se raiz
Veias e seiva
Pernas e tronco
Galhos e mãos
Dedos, folhas
Flores acesas
Perfume, cores
E até coração
Tem infrutescência
Tem fruta boa
E tudo de novo
Semente que voa
sábado, 26 de junho de 2010
Desejo Design
I
N
C
A
N
D
E
S
S
Ê
N
C
I
A
Sem forma
Sem cor
Inexistente
Vazia origem
Tormenta da mente
Ímpeto encontro
No vácuo dormente
Belezas distintas
Atração reluzente
O branco e o preto
Cada um
De onde vem?
Num toque dos dedos
Do escuro acendeu-se o bem
Cabelos revoltos
Desenham o céu
Divino, profano
Desvelam o véu
Cenário profundo
Visão espacial
Do amor fez-se o mundo
E da luz apagou-se o mal
N
C
A
N
D
E
S
S
Ê
N
C
I
A
Sem forma
Sem cor
Inexistente
Vazia origem
Tormenta da mente
Ímpeto encontro
No vácuo dormente
Belezas distintas
Atração reluzente
O branco e o preto
Cada um
De onde vem?
Num toque dos dedos
Do escuro acendeu-se o bem
Cabelos revoltos
Desenham o céu
Divino, profano
Desvelam o véu
Cenário profundo
Visão espacial
Do amor fez-se o mundo
E da luz apagou-se o mal
quinta-feira, 24 de junho de 2010
CANINANA (spilotes pullatus)
portfólio
2008
Sinuosa silhueta
Convite hipnotizante
O amarelo se fez ouro
Junto ao preto
Inebriante
Vestida em capuz
Vaidade alarmante
Postura soberba
Assobio penetrante
Descobriu um caminho
Defesa veemente
Escorrega entre vidas
De forma prudente
Observa acima
Tocaia paciente
Se lança altiva
Tem fome de gente
terça-feira, 22 de junho de 2010
LA FEMME DÉLIRANT
Guardar ressentimentos
No meu peito não
Flui naturalmente
Como respiração
Explosão, apelo
Suas fraquezas
Palavras roubadas
Proteção
Eu incorrupta
Sou fortaleza
Desde a primeira aproximação
Pensou um dia
Meu brilho ofuscar
Ficou satisfeito pela retirada
Permaneça crescente
Estou a admirar
Desafio o mundo
Minha morada
Porque meu caminho
Ninguém vai apagar
Desejo um mundo melhor
Do fogo surgirão feito cinzas purificadas
Da água emergirão cavalos-marinhos alados
Do ar multiplicarão sementes de amor e paz
Da terra levantarão feito brotos de felicidade
Me livra de todo pessimismo,
Amém!
Da água emergirão cavalos-marinhos alados
Do ar multiplicarão sementes de amor e paz
Da terra levantarão feito brotos de felicidade
Me livra de todo pessimismo,
Amém!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
PÁSSARO PRATA DO PARAÍSO
Distâncias percorridas
Mistério doravante
Meu Éden colorido
Agora cintilante
É como sonhei
Fresco, aconchegante
Aromas, sabores
Ternura habitante
Organismos que dançam
Em transe, unidos
Amor, sem dor
Tabus, proibidos
Asas cromadas
Reflexos radiantes
Enfeitam a vida
Em vôos rasantes
Mistério doravante
Meu Éden colorido
Agora cintilante
É como sonhei
Fresco, aconchegante
Aromas, sabores
Ternura habitante
Organismos que dançam
Em transe, unidos
Amor, sem dor
Tabus, proibidos
Asas cromadas
Reflexos radiantes
Enfeitam a vida
Em vôos rasantes
KANINANA (kázia+caninana)
Cabelo de serpente
Um doce engano
Um doce engano
Isca atraente
Bote sufocante
Bote sufocante
Olhar que envolve
Aperto deslizante
Aperto deslizante
Calor que alimenta
Um frio semblante
Um frio semblante
sábado, 19 de junho de 2010
Desejo transcender
Florzinha, pétala de cetim, alvéolo de seda
Será couro, jeans surrado, tachas como espinhos
LUA VIVA VIDA NUA
Em noite ensolarada
Meu sangue é prata
Matéria sintetizada
No coração
Marés bordadas
Plumas, espumas
Fibras estruturadas
Alinhavam a mente
Teias dramáticas
Germinam no ventre
Sementes plásticas
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