quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vem Pã, meu tudo e meu nada, traz o teu tudo na ponta da espada!

Obrigado Pã!
Permaneça presente
Sou tua árvore
Que um dia semente
Sou o "fruto
Do vosso ventre"
Abra a porta
Mas também entre

Vem bonito!
Tem ceia e rito

Da selva o mito
Da fera o grito
Da Terra o infinito
Vem da noite
Vem da manhã
Calor do beijo
Frescor da hortelã
Da cobra o aperto
Da boca a maçã
Do erro o acerto
Virtudes de Pã!

Vem Pã!
Arrepio, quebranto
Da flauta o cio
Da sereia o canto
Vem veludo!
Divino manto
Da Atena o escudo
Do espírito o Santo

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