sábado, 25 de junho de 2011

SEM PONTO

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O ponto é um círculo infinito
Partícula aberta no possível
É a beira do ridículo
De um final invisível
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Dois pontos são espetáculos indefinidos
Emancipados pelo ilusionismo
Dois egos feridos do autismo
Em um diálogo inconcebível
...
Três pontos são contos do imprevisível
Anunciados no templo vazio
Sentenciados pelo livre arbítrio
E pelo vício de um tempo lícito

Sem ponto não tem terrorismo
Ninguém censura mito do capitalismo
Não tem palhaço na lama do rio
Nem estilhaço no ombro de Cristo

Um comentário:

  1. E eu que não entendo nada, nem sei se um dia entenderei...

    Procuro encontrar/entender o ponto desse universo e ponto.

    Gil 06.11

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