Na mitologia grega, é a personificação da Natureza em toda sua prodigialidade, e traz à manifestação todos os dons e potencialidades da mesma Natureza, por meio dos sons que produz na sua mágica flauta. Nela se tange o Som Criador que acorda e desprende os arquétipos jacentes na Alma do Mundo, revestindo-os de forma e dando, assim, origem à pluralidade dos mundos e fenômenos. É a energia genésica do Cosmos, nos aspectos sensitivos da Natureza e dos homens.
Em sua versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a parte superior do corpo que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.
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